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Reporteres sem fronteiras

Economia

O Brasil possui uma economia bastante diversificada, com setores de serviços, agropecuário, industrial, de exploração de mineral e produção de energia bastante desenvolvidos. O setor de serviços é responsável por mais de 50% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que em 2016 alcançou o montante de R$ 6,267 trilhões (cerca de US$ 2,015 trilhões). Este montante coloca o país na sétima posição no ranking dos países com maior PIB no mundo.

O país está entre os cinco maiores exportadores agrícola, segundo a Organização Mundial do Comércio (OMC). Os principais produtos deste setor são café, soja, trigo, arroz, milho, cana-de-açúcar, cacau, citrinos e carne. Assim, a agropecuária responde, em média, por 5,5% do PIB do país, sendo o setor que mais cresceu em percentual no PIB nos últimos dois anos.

O setor industrial por sua vez é responsável por 28,5% do PIB e os principais produtos são automóveis, aço industrial e produção de petroquímicos. A mineração, principalmente com a exploração do minério de ferro, coloca o país entre os três que mais exportam este recurso. O PIB gerado pela mineração no Brasil fica na casa de 2,5% e já chegou a representar 8,5% do Produto Interno Bruto no início da década de 2000.

Da natureza também são extraídos petróleo e gás natural. As descobertas de novas jazidas de óleo e gás na camada do pré-sal fizeram a contribuição deste setor no PIB brasileiro saltar de 3%, no ano 2000, para 13%, em 2014. Além disso, a Petrobras, empresa brasileira de capital majoritariamente estatal, se tornou, neste mesmo período, a principal empresa no ramo da exploração de óleo em águas profundas do mundo, alavancando internacionalização da estatal.

Outro setor que cresceu no período citado é o da construção civil, com empresas brasileiras sendo acionados para empreendimentos em inúmeros países da África e América Latina.

Historicamente o país sempre registrou índice alto de concentração da renda (no Brasil, os 10% mais ricos concentram entre metade e 2/3 de toda a renda do país desde 1974). Entre os anos de 2003 e 2014, no entanto, o país apresentou progresso econômico e social significativo, o que propiciou melhor distribuição de renda entre a população. Vale destacar, inclusive, que o país registrou neste período a retirada de 29 milhões de pessoas da linha da pobreza. No mesmo período, segundo informações do Banco Mundial, o país também diminui seu coeficiente de Gini, que caiu 6,6 pontos percentuais, de 0,581 para 0,515. Em 2014, o país saiu do Mapa Mundial da Fome.

Crise econômica

Atualmente o país vive uma de suas piores crises econômicas. O crescimento anual médio que foi de 4,5% entre 2006 e 2010, caiu para 2,1% entre 2011 e 2014 e, em 2016, obteve índice negativo de -3,6%. Trata-se da maior recessão dos últimos 30 anos.

Em dezembro de 2015, o país alcançou um pico de inflação na casa de 10,7% e, em junho de 2017, registrou 14 milhões de desempregados, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) – a maior taxa desde o início da medição. Além disso, as políticas de distribuição de renda, embora importantes, não consolidaram uma mudança estrutural para todos e, com a crise da economia, o país esta ameaçado a voltar ao Mapa Mundial da Fome.

Parte deste processo é resultado das políticas econômicas adotadas pelo Governo federal, e parte tem relação direta com a crise político-institucional que se instalou no país a partir de 2015 e que resultou no processo ilegítimo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, em 2016.

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